Cerca de 3.600 animais de grande porte e 1.072 de pequeno porte estão sendo assistidos pela Samarco desde o dia do acidente com as barragens em Mariana (MG). São cachorros, gatos, porcos, cavalos e outras espécies abrigadas em uma estrutura na zona urbana de Mariana e fazendas da região. A empresa também utiliza um galpão, em Antônio Pereira, para armazenamento de ração, serragens e brita e faz a distribuição de insumos (milho, ração, fubá, farelo e sal, entre outros) aos animais que estão na zona rural.
Os bichos vêm recebendo atendimento médico veterinário, alimentação adequada e estão sendo assistidos diariamente por profissionais da Samarco, ONGs e empresas terceirizadas. Muitos animais já foram identificados pelos donos e levados para as residências onde estão acomodados. Outros ficarão, temporariamente, abrigados nos locais disponibilizados pela empresa, com o acompanhamento de equipe especializada.
A Samarco também disponibiliza toda a logística necessária à transferência dos animais para receberem atendimento em clínicas especializadas, quando necessário, bem como os veículos, com motoristas, para ajudar no resgate dos animais, equipamentos de proteção individual, como galochas, coletes e capacetes, mão de obra para vigilância e limpeza e material de escritório.
Samarco resgata e cataloga informações genéticas de espécies do rio Doce
Como forma preventiva, peixes e crustáceos das regiões de Baixo Guandu, Colatina, Linhares e Aimorés foram resgatados e encaminhados para outros cursos d’águas, que possuem as mesmas características de seu habitat original. Até o momento, a Aqua Ambiental, especialista em monitoramento do Meio Ambiente, e o Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos - IPRAM, empresas contratadas pela Samarco, coletaram 2.308 espécies entre Linhares e Baixo Guandu.
Em Aimorés, o trabalho está sendo feito pela empresa Brandt Meio Ambiente – consultoria especializada em programas e estudos na área ambiental que, até o momento, já resgatou 244 espécies. As três empresas estão realizando trabalhos técnicos como, por exemplo, catalogação e identificação de espécies nativas e exóticas. Em Colatina, 150 mil peixes foram resgatados pelo projeto Arca de Noé, iniciativa feita por pescadores apoiados pela Samarco. As espécies foram levadas para lagoas da região.