Um encontro, 13 integrantes. É a Expedição Tropeira que se juntou novamente para reviver a Rota Imperial. Os tropeiros saíram no dia 01 de abril da Praça Tiradentes, Ouro Preto, rumo ao Palácio de Anchieta em Vitória no Espírito Santo.
Em um percurso feito por cavalgadas, foram somados 20 dias de marcha, sendo 12 em Minas Gerais até o Espírito Santo, e mais 08 dias do Espírito Santo até Vitória. Pelé, um dos realizadores e também integrante da Expedição Tropeira, conta que a ideia de realizar a Rota Imperial de Ouro Preto à Vitória surgiu há sete anos. “Fomos fazendo os trajetos aos poucos, dentro do Espírito Santo. De Irupi à Vitória, passando por Santa Leopoldina, chegando à divisa do Espírito Santo. E este ano vamos sair de Ouro Preto.”
O secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca, Octaciano Neto, esteve em Ouro Preto representando o governo do estado do Espírito Santo e enfatizou o destaque da Expedição para o resgate da importância histórica e cultural que a Rota Imperial tem, tanto para Minas Gerais, quanto para o Espírito Santo. Para ele, a rota realizada pelos tropeiros é um marco para garantir a sobrevivência da memória.
Essa é a sétima edição da Expedição Tropeira, comemorando os 200 anos da Rota Imperial.
Rota Imperial
A Rota Imperial da Estrada Real foi construída por ordem de D. João VI e com os recursos da Coroa Real. O principal objetivo era promover o comércio, a ocupação do território e o desenvolvimento regional.
Somente com o declínio da exploração aurífera e com a chegada da Família Real (1808) ao país, a rota foi oficialmente aberta (1814) para as estradas do Espírito Santo. Concluída em 1816, definiu o intercâmbio entre as cidades de Ouro Preto (MG) e Vitória (ES). Hoje, o percurso cruza 14 municípios capixabas e mais 17 de Minas Gerais.
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