CURSO LIVRE DE DOURAMENTO E POLICROMIA EM OURO PRETO
13/06/2016
"Em pleno século XXI, Ana Rocha guarda a técnica da Policromia tradicional do Barroco - especialmente a mineiridade de cores sobre as talhas - apresentando-nos critério iconográfico, bom-senso e seu natural aguçamento estético. A madeira, antes bruta no cedro rosa, substitui-se por uma alvura-de-pluma do douramento, da carnação e de seu particular grafismo (que é sua assinatura), transmutando assim, as então esculturas, em santos, anjos e o próprio Deus". Bruno Tropia, Arquiteto e Urbanista
CURSO LIVRE DE DOURAMENTO E POLICROMIA
ONDE: FIEMG - Praça Tiradentes, nº4 - Ouro Preto/MG
PERÍODO: 13 a 19 de Junho de 2016
Natural da cidade mineira de Mariana, Ana Rocha é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Federal de Ouro Preto e Universidade Técnica de Lisboa. Atualmente, reside em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro, onde mantém seu Atelier de Arte Sacra, cuja técnica da policromia aprendeu em Minas Gerais e desenvolve há mais de uma década; tendo iniciado a tradicional arte através de consagrados escultores mineiros. Hoje, a policromista abrange o trabalho por meio de artistas de fatura erudita e popular, cujas peças encomendadas são provenientes de diversas partes do país.
O Curso Livre de Douramento e Policromia apresentado na FIEMG em Ouro Preto é destinado a um seleto grupo de alunos (sendo alguns, oriundos de outros estados do Brasil - especialmente para esta ocasião), em que os mesmos - iniciantes - aprenderão um pouco das técnicas da Policromia para a Arte Sacra através de um conjunto iconográfico escolhido pela arquiteta.
O corrente processo advém do Barroco Europeu e alcançou o Brasil Colonial através da igreja portuguesa, em interessantes particularidades observadas nos elementos móveis e integrados das igrejas de vilas e cidades mineiras.Já no século vigente, a policromia para a Arte Sacra, expõe-se em um neo-barroco; este, todavia, reconciliador e com as mesmas qualidades e expressões das peças remanescentes - dando assim, continuidade através da policromia atribuída à Ana Rocha, ao secular trabalho e, indiscutivelmente delicado, diante da genérica arte contemporânea.