Artistas da Ucrânia, Colômbia e Brasil se apresentarão entre os dias 7 e 9 de outubro em tradicionais igrejas históricas e imponentes teatros das duas cidades mineiras
Consagrado como o maior festival gratuito de música instrumental do país, o MIMO Festival chega à 13ª edição anual em 2016, e leva parte do evento, em formato de Circuito, para as históricas cidades de Tiradentes e Ouro Preto, em Minas Gerais, entre os dias 7 e 9 de outubro. O Circuito MIMO é uma versão reduzida do Festival, mas com a mesma excelência, e este ano oferece seis concertos totalmente gratuitos, com artistas da Ucrânia, Colômbia e do Brasil.
Entre os destaques da programação, que reunirá diferentes estilos da música instrumental, está o quarteto ucraniano DakhaBrakha, maior expoente da música do Leste Europeu, que renova a tradição ucraniana de folk music, com pinceladas de melodias e ritmos de toda parte do mundo. Iryna, Nina, Olena e Marko apresentam, com exclusividade no MIMO, em Ouro Preto, o concerto que vem arrebatando plateias em sua turnê internacional pelos Estados Unidos, Canadá, Rússia, França, Inglaterra, Suécia, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia.
Também se exibirá no Circuito – em Tiradentes e Ouro Preto – o harpista colombiano Edmar Castañeda, exímio instrumentista e compositor, que tirou a harpa da sombra para conferir-lhe um lugar de honra no jazz, revolucionando assim a visão do público e da crítica sobre o instrumento. Castañeda é requisitado por mestres do nível de Paquito D’Rivera, Marcus Miller, Wynton Marsalis, Gonzalo Rubalcaba, John Patitucci e Hamilton de Holanda.
Já entre as atrações brasileiras, está o duo de violões “Guanduo”, vencedor do Prêmio MIMO Instrumental, formado pelos músicos e compositores Eduardo Pinheiro e Juliano Camara. A dupla, também vencedora do XV Prêmio BDMG Instrumental, e finalista do prestigiado Festival Assad, apresentará no MIMO seu recém-lançado CD “Inventos”.
A Orquestra Sinfônica Cesgranrio, a mais jovem orquestra do Rio de Janeiro, volta a participar do MIMO, depois de aplaudidos concertos na Praça da Matriz, em Paraty, e na Igreja da Candelária (RJ), na edição anterior do festival, apresentando o “Concerto nº 2 para harmônica e orquestra”, de Radamés Gnattali (1906 – 1988). A orquestra terá a participação do virtuoso José Staneck como solista para interpretar o concerto composto, nos anos 1960, em homenagem ao gaitista mineiro Aluísio Rocha.
Enfatizando as características originais do festival, o Circuito MIMO terá como cenário belíssimas igrejas históricas e teatros. Em Tiradentes, os concertos acontecerão na Igreja Matriz de Santo Antônio, um dos mais importantes monumentos do Brasil Colonial, que impressiona pela grandiosidade e riqueza de seus seis altares; na Igreja do Rosário, uma das mais antigas da cidade, que era adorada pelos escravos no século XVIII, e tem o interior ricamente decorado em ouro; e no SESI - Centro Cultural Yves Alves, que foi construído em 1998 e é cercado por verdadeiras obras de arte do barroco brasileiro.
Já em Ouro Preto, as Igrejas do Carmo e de São Francisco de Assis, das mais belas do Brasil, serão especialmente iluminadas para receber os concertos. A Casa da Ópera de Vila Rica, hoje Teatro Municipal de Ouro Preto, o mais antigo teatro em funcionamento das Américas, também servirá de cenário para o Circuito.
Ouro Preto, que possui o mais importante acervo do barroco brasileiro e igrejas entre as mais belas e ricas do país, passou a fazer parte do MIMO em 2012 e conquistou expressivo sucesso de público em todas as suas edições. Já Tiradentes, berço do mártir da Inconfidência, que acolhe importantes eventos culturais e as tradicionais festas religiosas ao longo do ano, foi escolhida para incorporar-se ao MIMO em 2014 e desde então o festival entrou para o calendário oficial da cidade.
Depois de passar por Minas Gerais, o MIMO Festival acontece na bela Paraty, na costa fluminense, nos dias 14 a 16 de outubro, e continuará em novembro no Rio de Janeiro (11 a 13) e Olinda (PE, 18 a 20).
Sobre o MIMO
O Circuito MIMO é uma versão reduzida do festival, realizado exclusivamente em cidades históricas, e com programação artística do mesmo nível de excelência do MIMO Festival. O formato permite que a abrangência do MIMO seja mais ampla, envolvendo um número maior de cidades e, consequentemente, atenda a um maior número de espectadores. Integrando o calendário cultural das cidades, onde movimenta a economia com grande fluxo de visitantes no período, o Circuito MIMO acontece durante dois dias consecutivos e já passou por Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Ouro Preto e Tiradentes.
Realizado anualmente desde 2004, o MIMO Festival sempre esteve intrinsecamente associado a patrimônio, cultura e educação. Todas as suas atividades são oferecidas gratuitamente ao público e acontecem em cidades com forte valor histórico e reconhecidas mundialmente pela preservação de seus patrimônios culturais. Sua extensa programação, dedicada à música instrumental, erudita e popular, reúne concertos de nomes consagrados e novas tendências do Brasil e exterior. O MIMO ocupa, com excelência, espaços representativos dos locais onde se realiza, como igrejas, museus e parques. As atividades promovem a reflexão sobre a diversidade da produção artística local e dos diferentes panoramas mundiais e atendem a vários públicos durante a sua realização.
Em 2016, o MIMO concretizou o seu processo de expansão internacional, chegando a Europa. Portugal foi o país escolhido pelas afinidades como Brasil e o perfil do festival. Amarante, uma bela cidade da Região Norte do país, com construções que respiram história e berço de ilustres nomes da cultura portuguesa, recebeu a primeira edição internacional do festival, que reuniu 24 mil expectadores e apresentou atrações de luxo como Pat Metheny e Ron Carter, Tom Zé e Vieux Farka Touré.
Idealizado em 2004 por Lu Araújo, também diretora artística e dona da Lu Araújo Produções, em 2013 o MIMO passou a ter como sócio o empresário Luiz Calainho. A partir de 2015, mais uma empresa se associa ao evento, a Musickeria, de Calainho, Flávio Pinheiro e Afonso Carvalho. O festival é um dos mais importantes eventos de brand experience do Brasil.
A edição 2016 do Circuito MIMO Tiradentes e Ouro Preto conta com o patrocínio do Bradesco e Cielo, e apoio da Estácio.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA TIRADENTES E OURO PRETO
EDMAR CASTAÑEDA (Colômbia)
7 OUT (SEX) Tiradentes
·19H30 - Igreja Matriz de Santo Antônio
8 OUT (SÁB) Ouro Preto
· 19H - Igreja de São Francisco de Assis
Exímio instrumentista e compositor original, Edmar Castañeda tirou a harpa da sombra para conferir-lhe um lugar de honra no jazz, revolucionando assim a visão do público e da crítica sobre o instrumento. Quem não vê o colombiano tocando pode facilmente se enganar ao ouvi-lo, pois sua habilidade com as cordas faz com que extraia sons distintos em cada mão, como se fosse um grupo. O conjunto de acordes, o equilíbrio das figuras melódicas e a fusão de ritmos de seus improvisos fez com que o músico de 38 anos, radicado nos EUA, ganhasse notoriedade. Castañeda é requisitado por mestres do nível de Paquito D’Rivera, Marcus Miller, Wynton Marsalis, Gonzalo Rubalcaba, John Patitucci e Hamilton de Holanda.
ORQUESTRA SINFÔNICA CESGRANRIO (Brasil)
Eder Paolozzi, regência, José Staneck, gaita
7 OUT (SEX) Tiradentes
· 21H Igreja Matriz de Santo Antônio
9 OUT (DOM) Ouro Preto
· 11H30 Casa da Ópera
Sob a regência de Eder Paolozzi, a mais jovem orquestra do Rio de Janeiro volta a participar do MIMO, depois de aplaudidos concertos na Praça da Matriz, em Paraty, e na Igreja da Candelária (RJ), na edição anterior do festival. Formada por 54 universitários de Música, a orquestra surgiu no ano passado e fez a sua estreia no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Para as apresentações nas cidades históricas de Tiradentes e Ouro Preto, dentro do Circuito MIMO do festival, foi selecionado o “Concerto nº 2 para harmônica e orquestra”, de Radamés Gnattali (1906 – 1988), que soube como poucos escrever para este instrumento. A orquestra terá a participação do virtuoso José Staneck como solista para interpretar o concerto composto, nos anos 1960, em homenagem ao gaitista mineiro Aluísio Rocha.
VINÍCIUS MUNIZ (SP) – ARTISTA PRÊMIO MIMO INSTRUMENTAL (Brasil)
8 OUT (SÁB) Tiradentes
· 18H Igreja do Rosário
O violeiro, compositor e pesquisador paulistano lançou-se ao desafio de construir um repertório de certa forma inédito, adaptando obras de Bach à viola caipira. Para tal, Vinicius Muniz tomou como ponto de partida o conjunto de sonatas e partitas para violinos solo de Bach, “traduzindo-as” para seu instrumento e somando-as às sonoridades do interior do Brasil. A busca pelo equilíbrio desses dois universos foi reproduzida no novo álbum do instrumentista, que será apresentado com exclusividade ao público do MIMO.
FORTUNA (Brasil)
8 OUT (SÁB) Tiradentes
· 20H SESI - Centro Cultural Yves Alves
Reconhecida na cena musical brasileira por pesquisar e retomar sonoridades, melodias e tradições musicais judaicas, a cantora, compositora e atriz, Fortuna assina cinco das treze músicas do concerto “Novos mares”, trabalho que apresentará no Circuito MIMO Tiradentes. O repertório traça o percurso dos judeus orientais que saíram do Oriente Médio através de temas em árabe, hebraico e francês - passando pela Espanha e Portugal, até chegarem ao Brasil. A música é vista por Fortuna como fio condutor essencial ao para alcançar um diálogo intercultural entre nações e religiões diferentes.
GUANDUO (MG) – ARTISTA PRÊMIO MIMO INSTRUMENTAL (Brasil)
8 OUT (SÁB) Ouro Preto
· 18H Casa da Ópera
O duo de violões formado pelos instrumentistas e compositores Eduardo Pinheiro e Juliano Camara vem ganhando reconhecimento pela primorosa execução de um repertório de alta qualidade e o arrojo de seus arranjos. Vencedor do XV Prêmio BDMG Instrumental, foi finalista do prestigiado Festival Assad. O universo de autores e gêneros que os inspira é vasto, eles investem na diversidade e, entre suas principais referências, estão Guinga, Milton Nascimento e Sérgio Assad. O duo apresentará no MIMO o recém-lançado CD “Inventos”.
DAKHABRAKHA (Ucrânia)
8 OUT (SÁB) Ouro Preto
· 21H30 Casa da Ópera
Maior expoente da nova música do Leste Europeu, o quarteto criado por alunos do vanguardista Teatro de Arte Contemporânea de Kiev renova a tradição ucraniana, com pinceladas de melodias e ritmos de toda parte do mundo. A mistura vigorosa causa grande impacto mais pelas atuações, que soam como inteira novidade, do que pelo significado do que cantam. O próprio nome do grupo representa o “dar e receber” da explosiva energia trocada entre eles e o público e também à moderna roupagem com que revestem a folk music de seus antepassados. Depois de 12 anos de experimentação e em plena turnê internacional, Iryna, Nina, Olena e Marko apresentam, com exclusividade no MIMO Festival, o concerto que vem arrebatando plateias nos EUA, Canadá, Rússia, França, Inglaterra, Suécia, Alemanha, Áustria e Nova Zelândia.
Visite o site: http://mimofestival.com