PÚBLICO ALVO: artistas plásticos, restauradores, arquitetos, estudantes e apreciadores de Arte Sacra.
ONDE: FIEMG – Praça Tiradentes, nº 4, Centro, Ouro Preto – Minas Gerais.
PERÍODO: 22 a 26 de Outubro de 2018, das 09h:00 às 17h:00.
INFORMAÇÕES E MATRÍCULAS: contato@atelieranatropia.com
WEBSITE: https://www.atelieranatropia.com
PÁGINA DO FACEBOOK: Ana Rocha Tropia - Atelier de Arte Sacra
ANA ROCHA TROPIA
Natural da cidade mineira de Mariana, Ana Rocha Tropia é arquiteta e urbanista formada pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e Universidade Técnica de Lisboa (UTL), e, atualmente, estudante de Conservação e Restauro na Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP).
Após breve temporada em Petrópolis, a artista retorna a Ouro Preto, onde mantém seu Atelier de Arte Sacra à Rua Conde de Bobadela (Rua Direita) nº41/A desenvolvendo a técnica da policromia aprendida há mais de quinze anos em seu estado natal, iniciada através de consagrados escultores. Hoje, a policromista abrange o trabalho por meio de artistas de fatura erudita e popular, cujas peças encomendadas são provenientes de diversas partes do país.
O Curso Livre de Douramento & Policromia anteriormente realizado nas cidades mineiras de Ouro Preto (2015 / 2018) e Mariana (2016 / 2017) além da fluminense Petrópolis (2017) ocorrerá em sua 6º edição, novamente na cidade histórica de Ouro Preto, em outubro deste ano!
O corrente processo advém do Barroco Europeu e alcançou o Brasil Colonial através da igreja portuguesa em interessantes particularidades observadas nos elementos móveis e integrados das igrejas de vilas e cidades mineiras. Já no século vigente, a policromia para a Arte Sacra, expõe-se em um neo-barroco; este, todavia, reconciliador e com as mesmas qualidades e expressões das peças remanescentes – dando assim, continuidade através da policromia atribuída à Ana, ao secular trabalho e, indiscutivelmente delicado, diante da genérica arte contemporânea.
"Em pleno século XXI, Ana Rocha Tropia guarda a técnica da Policromia tradicional do Barroco – especialmente a mineiridade de cores sobre as esculturas – apresentando-nos critério iconográfico, bom-senso e seu natural aguçamento estético. A madeira antes bruta no cedro substitui-se por uma alvura-de-pluma que o douramento, a carnação e seu particular grafismo (que é sua assinatura) transmutam as então talhas, em santos, anjos e o próprio Deus". Bruno Tropia, arquiteto.
Foto Divulgação/Ana Rocha Tropia - Atelier de Arte Sacra