O parque abriga o Pico do Itacolomi, com 1.772 metros de altitude, que era ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real, como o bandeirante paulista Antônio Dias, que o chamava de “Farol dos Bandeirantes”. A palavra itacolomy vem da língua tupi e significa “pedra menino”, os índios viam o pico como o “filhote” da montanha ou “pedra mãe”.
A Fazenda São José do Manso, no interior da unidade, era um pólo produtor de chá na primeira metade do século 20, e um exemplar da arquitetura colonial deixado pelos bandeirantes em Minas.
Suas matas predominam as quaresmeiras e candeias ao longo dos rios e córregos. Nas partes mais elevadas, aparecem os campos de altitude com afloramentos rochosos, onde se destacam as gramíneas e canelas de emas. Abriga muitas nascentes, escondidas nas matas, que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce. Os mais importantes são os córregos do Manso, dos Prazeres, Domingos e do Benedito, o rio Acima e o ribeirão Belchior.
Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontradas na unidade de conservação, como o lobo guará, a ave-pavó, a onça parda e o andorinhão de coleira (ave migratória). Também podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos mouriscos. Levantamentos identificaram mais de 200 espécies de aves, como jacus, siriemas e beija-flores.