Na tarde de segunda, 18 de janeiro, reuniram-se na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) representantes de diversas entidades da cidade, Prefeitura, Câmara Municipal e Polícia Civil. A pauta foi a estruturação da delegacia da mulher em Ouro Preto.
Atualmente, a Delegacia da cidade possui equipes que atendem diversos assuntos, como tóxicos, homicídios, furtos e mulheres. Porém, não existe uma equipe exclusiva ao atendimento da mulher e, com o aumento dos casos de violência doméstica, viu-se a necessidade de criação física da Delegacia da Mulher, com profissionais capacitados para o atendimento imediato e acompanhamento da vítima em todo o processo.
Este espaço será voltado para todos os tipos de violência contra as mulheres: patrimonial, moral, doméstica, psicológica, etc, e exige não só profissionais da segurança pública, mas também aqueles que atuam na assistência psicológica e social, atendendo também aos filhos menores, se houver.
A vice-prefeita Regina Braga considera de extrema importância a vinda de uma Delegada para trabalhar especificamente com as mulheres. “Enquanto não consolidamos essa contratação e estruturação do espaço, o Angelo Oswaldo e eu já conversamos com o Delegado Alfredo Rezende para fazermos um convênio com a Polícia Civil de Ouro Preto e disponibilizar uma psicóloga e uma assistente social para o atendimento e acolhimento às mulheres, crianças e adolescentes vítimas de todo o tipo de violência”, ressaltou.
Esse encontro foi realizado para unir forças da sociedade civil e poder público, e o primeiro passo será levar a proposta da criação do espaço, de forma organizada e formalizada, até o Delegado Regional de Ouro Preto, Alfredo Rezende. O segundo passo será encaminhar o pleito ao Delegado-Geral de Polícia Civil, Wagner Pinto de Souza, que tem a autoridade de aprovação desse projeto.
Estiveram presentes a vice-prefeita Regina Braga, representantes das entidades: Mulheres do Morro, Marias Pretas, ASCOMBSC- Ass. Moradores do Bairro são Cristóvão, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (COMDIM/OP), Federação das Associações de Moradores (FAMOP), Polícia Civil e a vereadora Lilian França.