A identidade é uma característica fundamental da experiência humana, pois possibilita ao ser humano a sua constituição como sujeito no mundo social. A arte nos convida a refletir sobre a forma como nos enxergamos e a aceitação do outro independente de status social, livre de imposições e estereótipos. Aceita múltiplos discursos sobre a universalidade das relações, identidades e diversidade na cultura da sociedade atual. O reconhecimento e a valorização dos sujeitos, a promoção da igualdade e do respeito à diversidade são imprescindíveis para a concretização de uma sociedade mais justa. O artista contribui para a desconstrução e desnaturalização de preconceitos, afirmando que todos nós temos direito às diferentes possibilidades de expressão e vivência.
Ao fim de toda pandemia, a humanidade fez um movimento natural de valorização das várias expressões da arte. A corrente começa a correr em sentido inverso, buscando a interiorização e a valorização do ser. Experimentamos no último século uma corrida desenfreada pelo ter, deixamos de lado atividades que edificam a singularidade humana, como a criação através da sensibilidade.
Pandemia, é a reunião dos olhares do Coletivo Contemporâneos. Uma síntese em trabalhos únicos de tudo o que vivemos desde o ínício da pandemia . Um prenúncio de que estamos prestes a viver mais uma vez a era do Iluminismo. De certo modo, com outras ferramentas, que promovem a globalização e democratização da arte, como parte essencial na manutenção da sanidade e da nossa sobrevivência.
Deixamos nossas reflexões pessoais lado a lado, como desde o início da Galeria em agosto de 2020 e um pedido para você que nos acompanha:
Mantenha-se firme. Vai passar.
Paz e Arte!
Lu Valença
artista plástica, mentora e curadora
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