Voltar para casa e encontrar o público de Ouro Preto é sempre uma grande alegria para a Orquestra que nasceu na cidade histórica. E é em grande estilo que a formação mineira apresenta “O Garoto”, uma homenagem a Chaplin, no dia 16 de julho, às 20h, na Praça Tiradentes, como parte da programação do Festival de Inverno da cidade.
“Um filme com uma lágrima e, talvez, um sorriso”. É assim que Chaplin define “O Garoto”, o primeiro longa-metragem daquele que se tornaria o rei do cinema mudo. Mais atual do que nunca, a obra completou 100 anos em 2021. Inspirado na própria infância de seu criador, o filme comove o público há gerações, justamente por abordar questões universais e ainda não superadas, como a desigualdade social, o abandono das crianças menos favorecidas e os tabus enfrentados pelas mulheres quando se tornam mães solteiras.
Chaplin não apenas atuou e dirigiu “O Garoto” como também compôs parte da trilha sonora que ganhará as cores e nuances da Orquestra Ouro Preto sob a regência do maestro Rodrigo Toffolo.
“Chaplin era um exímio músico, um artista completo, com uma sensibilidade ímpar, que, sabendo das ferramentas que podia usar na época, trabalhava a música de forma muito rica em suas criações. Já que não tinha diálogos no cinema mudo, toda a ambientação era construída pela música e, como o filme passava pelas mãos e pela cabeça dele, Chaplin fazia com que essa imersão fosse completa, já que escrevia pensando na música e compunha pensando no filme”, contextualiza Toffolo.
Fã declarado de Carlitos e toda a sua filmografia, Toffolo ressalta essa simbiose entre música e imagem. “O que seria do cinema sem a música? Não teria a menor graça!”, reconhece ele. “Considero que a música é muito mais que um conjunto de sons. Ela carrega consigo símbolos que encontramos na linguagem, traduzindo as mais complexas relações sociais como sotaques, gestos e meios de se comunicar. E é em sua função no universo cinematográfico que essas relações ficam ainda mais claras para todos nós. Podemos exprimir os sentimentos mais íntimos até o maior rompante emocional; de um olhar perdido a batalhas em planetas distantes”, explica.
“Como uma das principais incentivadoras da cultura em Minas Gerais, ficamos muito satisfeitos em presentear Ouro Preto com a trilha do Carlitos, representação máxima do cinema e atual até os dias de hoje, com a beleza do concerto ao vivo da Orquestra Ouro Preto”, destaca Wendel Gomes, diretor Executivo da Gerdau.
Em “O Garoto”, Carlitos conta a história de um vagabundo que, num dia comum, se depara com um bebê abandonado pela mãe solteira. Ele cuida e ama o pequeno órfão até que, cinco anos depois, a mãe aparece para resgatar a criança. Uma obra comovente, que promete trazer um clima de emoção e nostalgia para o público de Ouro Preto, relembrando os tempos áureos do cinema mudo.
A ousadia fica por conta da execução ao vivo, que demanda uma sincronia perfeita entre música e imagem, desafiando ainda mais os músicos da Orquestra e comprovando o compromisso com a excelência e a versatilidade.
Serviço:
Orquestra Ouro Preto apresenta “O Garoto”, de Charles Chaplin em Ouro Preto
Data: 16 de julho, sábado
Horário: 20h
Local: Praça Tiradentes
Ingressos: Entrada Franca
Informações: www.orquestraouropreto.com.br
Sobre a Gerdau
Com 121 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 73% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Em 2031, as emissões de carbono da Gerdau vão diminuir para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).