Educandocomarte, projeto de Educação Patrimonial que o Museu das Reduções desenvolve em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento e Integração Cultural (INDIC), encerra suas atividades de 2014 neste mês de dezembro.
Durante a execução do projeto, iniciado em março de 2014, mais de 4,5 mil crianças de 89 escolas públicas da região dos Inconfidentes e Metropolitana de Belo Horizonte foram beneficiadas, especificamente das cidades de Ouro Preto, Mariana, Itabirito, Nova Lima, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Ponte Nova e Contagem.
O projeto, que é patrocinado, por meio de Leis de Incentivo à Cultura, pela Cemig Telecom e Gerdau, viabiliza o acesso de estudantes às ações educativas do Museu, fazendo com que tenham uma visão ampliada do Patrimônio Histórico e Cultural, material e imaterial do Brasil.
As visitas são orientadas por alunas do curso de Museologia da UFOP.
Os estudantes recebem, além das informações sobre a história de cada réplica do Museu, conhecimentos inter e multidisciplinares nas áreas de História, Matemática, Geografia, Ciências e Artes, utilizando-se, ainda, dos recursos da informática, no laboratório do Museu.
Em 2013, o Educandocomarte teve o patrocínio da Cemig Telecom, via Lei Rouanet, e, de agosto a dezembro, contemplou 1.650 estudantes. Em 2014, a Cemig Telecom voltou a patrocinar o projeto, atendendo, de agosto a dezembro, 1.568 alunos. Ainda de março a dezembro de 2014, a Gerdau patrocinou, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LEIC), a participação de 3.145 alunos. Nesses dois anos, foram 6.393 crianças atendidas no projeto de Educação Patrimonial do Museu das Reduções.
“A utilização do rico acervo do Museu das Reduções como fonte de conhecimento é fruto de uma releitura de cada obra, realizada pela educadora Terezinha Lobo leite, de Ouro Preto, especialista em Educação Patrimonial e coordenadora pedagógica do Educandocomarte. A educadora vislumbrou um novo caminho a ser percorrido pela Instituição, aliando a beleza plástica das obras, a incrível fidelidade aos modelos originais e a riqueza de detalhes à educação básica", afirma o diretor do Museu das Reduções, Carlos Alberto Vilhena.
Os responsáveis pela Escola Municipal de Barroca, distrito de Mariana, aprovaram a participação no projeto: “Quando recebemos o convite para participar do projeto do Museu das Reduções, ficamos animados. Começamos a trabalhar com o material e achamos fácil, pois estava devidamente adequado ao conteúdo do 5° ano. Chegado o dia da viagem ficamos muito empolgados, pois iríamos vivenciar tudo o que trabalhamos em sala.” Para a direção da escola, projetos como estes contribuem e muito para o aprendizado dos alunos pois estimulam a imaginação e a criatividade.
Maura Ramos Machado, professora do 5º ano da Escola Municipal de Mundinho, distrito de Mariana, afirma que a visita ao museu proporcionou uma viagem no tempo e a possibilidade de conhecer um pouco da história do Brasil em diferentes períodos. “O mais impressionante é que além de usar os mesmos materiais e o estilo dos originais, as reduções se diferenciam das maquetes pelo detalhamento na construção. As obras do Museu das Reduções têm valor cultural imenso, pois representam a luta pela sobrevivência desta arte”, completa.
Pausa de fim de ano
Durante os dias 15 a 25 de dezembro de 2014, o Museu das Reduções estará fechado para manutenção das áreas expositivas. As atividades retornam normalmente no dia 26/12/2014, sexta-feira.
O Museu das Reduções funciona diariamente (exceto às terças-feiras), das 9h às 17h, e está localizado na rua São Gonçalo, 131, a 25 km do centro histórico de Ouro Preto, no distrito de Amarantina. Para mais informações sobre a instituição, entre em contato pelo telefone (31) 3553-5182 ou pelo facebook/museudasreducoes.
Sobre o Museu das Reduções
Localizado no distrito de Amarantina, a 25 km de Ouro Preto-MG, o Museu das Reduções oferece ao visitante a possibilidade de conhecer réplicas reduzidas dos principais monumentos históricos nacionais, construídos com o mesmo material empregado nos edifícios originais. A história do Museu começou em 1978, quando os irmãos Ênio, Décio, Sylvia e Evangelina Vilhena, todos aposentados, começaram a construir miniaturas de importantes edifícios brasileiros. A primeira réplica confeccionada pela família foi a Igreja de Nossa Senhora das Dores, de Campanha/MG. Atualmente, o Museu conta com 29 réplicas reduzidas de 15 estados brasileiros.
É responsável pelo projeto de educação patrimonial Educandocomarte que, em parceria com o Instituto Nacional de Desenvolvimento e Integração Cultural (INDIC) e patrocinado pelas Leis de Incentivo à Cultura, pela Cemig Telecom e Gerdau, utiliza o rico acervo do Museu como fonte de conhecimento e de uma releitura de cada obra.
Foto Divulgação / Converso Comunicação