O Site de Destinos Turísticos, Pure Viagem, www.pureviagem.com.br, em reportagem neste mês de março de 2015, destaca os passeios turísticos imperdiveis em Ouro Preto. Leia na reportagem abaixo!
"TURISMO EM OURO PRETO: O QUE FAZER NA CIDADE DE MINAS GERAIS"
Se você planejada conhecer esta fascinante cidade histórica de Minas Gerais, veja a nossa seleção de passeios turísticos imperdíveis
Ouro Preto é uma das mais cidades históricas brasileiras mais fascinantes. Ao lado de Tiradentes, outra cidade de Minas Gerais cheia de atrações imperdíveis, foi um dos epicentros do Ciclo do Ouro, período de grande riqueza econômica. Com o delcínio da exploração aurífera, a cidade setecentista cercada por montanhas ficou esquecida por décadas.
Hoje, o que se vê é um conjunto arquitetônico e artístico sem igual, formado por igrejas barrocas talhadas de ouro por dentro, sobrados e monumentos que são um verdadeiro tesouro nacional. Muitas construções coloniais são ocupadas hoje por importantes museus brasileiros, que exibem ao público peças de valor histórico inestimável. Em 1980, a cidade foi reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco.
Confira algumas das principais atrações Ouro Preto, em Minas Gerais:
Matriz Nossa Senhora do Pilar - Construída em torno de uma capela de 1696, a igreja é uma das mais famosas construções de Ouro Preto. Ela detém o título de segunda mais rica do país, graças aos mais de 400 quilos de ouro que adornam o seu interior. Em dezembro de 2012, a edificação religiosa foi elevada à categoria de Basílica pelo Vaticano.
Desde 2000, no subsolo da sacristia, funciona o Museu de Arte Sacra, que reúne mais de oito mil peças dos séculos 17 a 19, incluindo as imagens de Nossa Senhora do Pilar, Santa Bárbara e Nossa Senhora da Conceição. A visitação ocorre de terça a domingo, das 9h às 10h45 e das 12h às 16h45. A entrada custa R$ 8 e vale também para o museu. É proibido tirar fotos no interior da igreja.
Mina de Chico Rei - O personagem principal desta escavação subterrânea, conhecida também como Escardineira, atende pelo nome de Chico Rei, um símbolo de liberdade e perseverança na época do Ciclo do Ouro brasileiro. Capturado pelos portugueses no Reino do Congo, na África, e trazido ao Brasil junto com um lote de escravos, ele trabalhou duro até conseguir a sua carta de alforria, através da acumulação de pepitas de ouro que escondia sob os cabelos.
Posteriormente, o dono da mina vendeu a propriedade ao alforriado Chico, que prosperou, comprou a liberdade dos outros escravos e se tornou uma das pessoas mais respeitadas de Vila Rica, antigo nome da cidade de Ouro Preto. Aberta à visitação guiada desde meados do século passado, a mina só pode ser explorada pelos visitantes nos 50 metros iniciais.
É muito interessante saber como eram feitas as escavações de ouro, e como os escravos faziam tal feito usando apenas ferramentas simples, como picaretas e martelos. No local, funcionam um restaurante de comida feita no forno à lenha e uma lojinha de artesanato.
Museu da Inconfidência - Este importante museu mineiro ocupa um prédio histórico e exibe uma valiosa coleção de obras, objetos e documentos referentes à Inconfidência Mineira, um dos fatos históricos mais importantes da história do nosso país. Passeie pelo museu e veja mobílias e artes sacras dos séculos 18 e 19, além de obras de mestres como Aleijadinho e Mestre Ataíde.
Não deixe de ver o "Panteão dos Inconfidentes", onde estão os restos mortais dos principais nomes do movimento, e os pedaços da forca de Tiradentes, o grande mártir da Inconfidência Mineira. O museu fica aberto de terça a domingo, de 10h às 18h. Ingressos: R$ 10,00
Igreja de São Francisco de Assis - A igreja mais importante de Ouro Preto é uma das obras mais emblemáticas obras do barroco brasileiro. Os destaques são os elementos assinados por Aleijadinho, como o traçado geral da construção, a portada, a tribuna do altar-mor, altares laterais e algumas das esculturas. No teto, não deixe de observar os afrescos no teto de autoria de Mestre Athayde, que representam a Assunção de Nossa Senhora dos Anjos.
A igreja fica aberta à visitação de terça a domingo, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h30. Em épocas de maior movimento, abre também às segundas-feiras.
Maria-Fumaça - Este passeio recria a época de ouro das viagens trem pelo Brasil. A locomotiva, utilizada hoje apenas para fins turísticos, liga a cidade de Ouro Preto à Mariana. No total, são 18 quilômetros de paisagens deslumbrantes, que são percorridas em aproximadamente 30 minutos.
Em Ouro Preto, o embarque ocorre de sexta a sábado, às 10h e 14h30; e domingos, às 10h, 13h30 e 16h30. A partir de Mariana, o trem sai de sexta a sábado, às 13h e 16h; e domingos, às 11h30 e 16h30. A passagem inteira custa R$ 40 (só ida) e R$ 56 (ida e volta). Meia-entrada para crianças de seis a 12 anos, além de idosos e estudantes, mediante comprovante. A Maria-Fumaça liga a cidade de Ouro Preto à Mariana
Igreja Nossa Senhora do Carmo - Na maioria das fotos panorâmicas de Ouro Preto é esta igreja que se destaca. O projeto é de Manoel Francisco Lisboa, o pai de Aleijadinho, e sua decoração é um claro exemplo da opulência da arte barroca no período colonial mineiro. Construída entre 1766 e 1772, o templo religioso tem obras de Mestre Ataíde, Aleijadinho, entre outros artistas.
O local funciona de terça a sábado, das 12h às 16h45, e domingo, das 9h30 às 11h e das 13h30 às 16h45. Na lateral da igreja, não deixe de visitar também o Museu do Oratório, que retrara um pouco da história da fé dos mineiros.
Museu das Reduções - O espaço da iniciativa privada foi projetado para reunir monumentos históricos tombados reproduzidos em escala reduzida. São cerca de 30 réplicas de 15 estados brasileiros, expostas em jardins suspensos e feitas rigorosamente com os mesmos materiais utilizados nas edificações originais. É um atrativo diferente na cidade, especialmente se estiver com crianças.
O museu fica aberto ao público diariamente (exceto às terças-feiras), das 9h às 17h. Ingressos: R$ 8. Estudantes, idosos e crianças acima de seis anos pagam meia-entrada.
Foto: Vista Parcial de Ouro Preto. ( arquivo Eduardo Tropia /ouropress)