A construção do século XVII abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga quando este exerceu o cargo de ouvidor-geral, de 1782 a 1788. Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de Marília, expressão máxima do arcadismo brasileiro, é autor das Cartas Chilenas, poema satírico em forma de cartas. A casa de Gonzaga é um dos locais onde, provavelmente, se reuniam os inconfidentes, que planejavam a separação de Minas Gerais da Coroa Portuguesa e a criação de uma república. Tomás Antônio Gonzaga foi preso em 23 de Maio de 1789 e degradado para Moçambique onde advogou e foi juiz da Alfândega de Moçambique. Faleceu em 1810.
O casarão funcionou como ouvidoria, até a extinção do cargo de ouvidor, nas primeiras décadas do século XIX. Sediou a Chefatura de Polícia e atualmente é sede da Secretaria Municipal de Turismo, Industria e Comércio de Ouro Preto.
De suas sacadas no segundo pode-se avistar a casa de Marília de Dirceu (Maria Dorotéa Joaquina de Seixas), onde o inconfidente de longe, contemplava sua amada. Das sacadas também se avista a Igreja de São Francisco de Assis e a Igreja de Santa Efigênia.
Destaque para o jardim aos fundos do imóvel, onde se tem uma bela vista do bairro de Antônio Dias.
Endereço:
Rua Cláudio Manoel, 61 ( Rua do Ouvidor), centro - Ouro Preto (SEDE)
Telefone: 3559-3287
Horário de Funcionamento:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h.